Reacendendo a esperança da volta de Jesus
O
escritor e pregador Vance Havner diz que “os primeiros cristãos não
aguardavam um acontecimento, mas aguardavam Alguém chegar. Aguardar o
trem chegar é uma coisa, mas aguardar chegar alguém que amamos é bem
diferente”. Como pessoas que aguardam a segunda vinda de Cristo, devemos
centralizar nossa atenção mais sobre Jesus do que sobre os eventos que
antecedem Sua vinda.
Jesus colocou diante de Seus discípulos o
panorama político, os fenômenos naturais e a condição social e
espiritual dos últimos dias. Os sinais que deixou como prenúncio de Sua
vinda sempre estiveram presentes em todas as gerações, mas não podemos
escapar à realidade de que houve um crescimento exponencial de todos os
desastres naturais.
Também por
estarmos interligados através da internet e da mídia, temos acesso
imediato ao que acontece em todo o mundo, produzindo a impressão de que
tudo está pior do que de fato está.
Jesus falou de fome e pestilência. No
entanto, nunca se produziu tanto alimento no mundo como agora. Mas a
fome continua sendo parte persistente da história da humanidade. Tome
também como exemplo os terremotos. Alguns ocasionam perdas de vida e
grandes prejuízos materiais, como os que aconteceram no ano passado: um
em janeiro, no Haiti, e outro em fevereiro, no Chile.
As notícias, igualmente, salientam o
aumento de desastres naturais: elevação da temperatura dos oceanos,
derretimento das geleiras, desaparecimento das florestas tropicais… O
que vamos fazer com essa quantidade de informações? Elas devem nos levar
a esperar a volta de Jesus de maneira saudável. Se elas trazem medo e
incerteza, quem sabe não é porque estamos lendo os sinais de Sua vinda
de maneira incorreta?
Cada um dos sinais deve ser uma lembrança
da promessa que Ele fez: “Virei outra vez.” “A brevidade do tempo é
salientada como incentivo para procurar a justiça e fazer de Cristo
nosso amigo. Esse não é o grande motivo? Será que é necessário que os
terrores do dia de Deus sejam postos diante de nós para nos levar
através do medo para a ação correta? Não deve ser assim. Jesus Se propõe
a ser nosso amigo e andar conosco através das dificuldades da vida”
(Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 2 de agosto de
1881).
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